1939:
O cachorro Totó ao lado de minha mãe quando ela tinha 3 anos. Foi um dos seus muitos cachorros e um de seus favoritos. Brincavam sempre juntos e ele era um cachorro bonachão, paciente, companheiro.
1946:
Nessa aqui estão o gato Penicilino, e os cachorros Tupi e Tózinho no pátio da casa de meu tio avô fofo, maravilhoso e tudo de bom de quem já falei neste blog em postagem de dia dos avós.
O Penicilino foi chamado assim pelo meu tio avô por causa da penicilina, o primeiro antibiótico que foi utilizado com sucesso e que chegou ao Brasil no começo dos anos 40.
Tózinho é o cãozinho branco estiloso, que parece fazer pose e o branco e preto cochilando é o Tupi. Pelo jeito da turma, nem preciso dizer que eram todos bem mansinhos e brincalhões.
Anos 50:
Nesta foto está a gata Coringa. Entrou para a família quando minha mãe tinha uns 14, 15 anos. Nesta foto ela está deitada em cima do muro, esperando meu avô chegar do trabalho no bonde que passava na esquina da casa deles. Todo final de tarde, até ele se aposentar, ela fez isso. Coringa viveu cerca de dezessete anos.
E nessa foto estão os filhotes de Coringa: Catita, a gata pretinha da foto, delicada e boazinha e Calu, parecido com Coringa na pelagem, mas bem traquinas e xereta.
Anos 60:
Essa foto veio do álbum de fotos do Ricardo. Aí ele aparece ao lado da cadelinha Negrinha, que ele recolheu da rua... prenhe rsrs. Meu sogro era uma pessoa legal e acolheu a cachorrinha e seus filhotes numa boa.
Aliás, esta não foi a primeira adoção de cães que Ricardo fez e nem foi a última.
1990:
Em dezembro de 1989 eu me casei com Ricardo e em outubro de 90 nós adotamos a Soninho em uma feira de adoçao de animais no parque da Redenção. Filhote tigrada, magrelinha, pulguenta que virou uma gata fofa, cheirosa, gigantesca. E linda. Soninho era uma gata saltadora (saltadora como o Johnny), não havia prateleira ou móvel alto o suficiente para ela.
Gostava de sentar apoiada no braço da cadeira, só nos observando enquanto jantavamos ou jogavamos WAR. Assim como a Mina hoje, Soninho tinha por humano favorito o Ricardo. Onde estava um, estava o outro.
Morreu em 2001, no ano em que veio a Mina para a família, e ainda tira lágrimas de saudade dos meus olhos quando olho para suas fotos.
(Aqui já é em 1996, sempre dividindo o colo do Ricardo com a Marina)