segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ataque de Urso


"Urso mata visitante no Parque Nacional do Alasca..." 

Acabei de ler esta notícia no Jornal de Notícias
"Um homem que estava a fotografar um urso cinzento no Denali National Park, no Alasca, EUA, foi atacado e morto pelo animal, naquele que é o primeiro ataque fatal na história do parque."

Foi recuperada a máquina fotográfica do campista e viram as fotografias, que mostram o urso pelo parque, sem sinais de agressividade antes do ataque de sexta-feira.
As autoridades tiveram conhecimento do ataque depois de outros visitantes terem encontrado uma mochila abandonada perto de uma área de descanso e também roupa rasgada e ensanguentada e alertaram os guardas.
Com a ajuda de um helicóptero, localizaram o urso, que estava sentado junto aos restos da vítima. Os investigadores analisaram o estômago do animal e as fotos e concluíram que tinha sido ele a matar Richard White.


É o tipo de situação que tem tudo pra dar errado. É uma reserva de vida selvagem, é perigoso estar lá e as orientações dadas são justamente para garantir a segurança de quem acampar no parque. É o habitat natural de animais selvagens. A única coisa que o urso  fez foi se comportar como tal. A imprudência (e infelicidade) foi do campista ao se aproximar - mais do que o aconselhado pelas diretrizes do parque.- para fotografa-lo.
Uma pena. Duas vidas que se foram. Não entendi porque sacrificaram o urso. Era o habitat dele e se esse foi o primeiro ataque já registrado, então não era esse o caso de que o urso iria repetir o ataque a outros campistas.





sábado, 18 de agosto de 2012

"Banho é bom, banho é bom...

...banho é muito bom..."  Melhor ainda se não tiver uma Marina xaropeando e filmando tudo com o celular!! Nessa casa uma gata nem tem direito à privacidade, absurdo! Com licença... chega... stop... vaza!!


"Uma
Lava outra, lava uma
Lava outra, lava uma mão
Lava outra mão, lava uma mão
Lava outra mão
Lava uma...

Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira
Antes de comer, beber, lamber, pegar na mamadeira
Lava uma (mão), lava outra (mão)
Lava uma, lava outra (mão)
Lava uma"




"Tchau preguiça, tchau sujeira
Adeus cheirinho de suor
Lava, lava, lava

 Lava, lava, lava
Uma orelha, uma orelha
Outra orelha, outra orelha
Lava, lava, lava 

Lava a testa, a bochecha
Lava o queixo, lava a coxa e lava até
Meu pé, meu querido pé, que me agüenta o dia inteiro..."








(músicas: lavar as mãos - arnaldo antunes/ ratinho tomando banho - hélio zizkind)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Assisti e gostei...

Há um tempo atrás eu assisti o trailler de "O Exótico Hotel Marigold" - ele estreou em junho de 2012 - e achei que era um bom filme e que iria gostar. Acertei na mosca. Só pude assisti-lo semana passada, mas adorei.
O filme conta a estória de um grupo de aposentados britânicos que por inúmeras circunstâncias acaba indo morar na Índia. Todos são seduzidos, por informações em um catálogo, à viver uma vida luxuosa e acessível em um palácio na Índia. O que encontram é um hotel pra lá de decadente, administrado por um falastrão atrapalhado mas cheio de boas intenções -  o ator Dev Patel de Quem Quer Ser Um Milionário. O elenco é fantástico. É estrelado, entre outros, pela maravilhosa Judi Dench, Maggie Smith, Tom Wilkinson e Bill Nigh - que é outro ator que adoro. 
Quem ainda não assistiu e tiver curiosidade, a dica é boa.



O filme foi classificado como comédia, mas eu não o vejo assim. Ele tem momentos bem engraçados, mas é muito mais um retrato do que pode acontecer quando chegamos na terceira idade, das dúvidas, das opções que se apresentam e o que podemos fazer com elas. 
Em meio a tantos efeitos especiais e 3D, é bem gratificante assistir a um filme que trata de um assunto simples e inevitável como o envelhecer. E que aborda com tanta delicadeza temas como a morte, a amizade, a solidão, a saudade.
Poderia se passar em qualquer lugar do mundo. A Índia, nesse caso, representa a virada radical, o sair completamente da segurança, das metas. Ela é ser jogado no novo, no inesperado. E explode no rosto de todos com sua diferença cultural gritante, pobreza, poluição, barulho, caos. E também com sua simplicidade, gentileza, hospitalidade.
Os personagens indianos e britãnicos são simples, com problemas bem comuns, poderiam ser os vizinhos ou parentes de qualquer um. 






O gerente indiano do filme tem um ditado ótimo que usa constantemente para justificar porque ainda não foi bem sucedido na administração de seu residencial para a terceira idade - ditado esse que eu adorei. Pode até ser que não seja uma regra, mas tem lá a sua sabedoria e o efeito é animador. Ele diz: 
"No final, tudo dá certo. Se ainda não deu certo é porque não chegou no final"




Fica a dica. :)

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imagens:google imagens e site oficial do filme
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